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Entrevista com o designer gráfico Ronaldo Tenório Barros

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Foto: acervo pessoal

Ronaldo Tenório Barros  teve a sorte de saber o que queria fazer da vida. Desde pequeno já arriscava rabiscos em seus cadernos infantis que despertava o interesse das pessoas. Tornou-se um profissional feliz e apaixonado pelo que faz. Perfeccionismo é um dos adjetivos que define bem este profissional, ou seja, não basta ficar ótimo, para ele tem que ficar perfeito.

A Editora CAB bateu um papo com ele sobre carreira, inspiração e muito mais. Leia a entrevista e conheça um pouco do trabalho deste talentoso profissional.

Ed.CAB| Você afirmou que desde pequeno sempre soube o que queria fazer da vida. Isto fez diferença na sua carreira?

RTB| Fez total diferença, comecei a ficar fascinado pela publicidade, cada peça publicitária eu olhava o outro lado, procurando algum erro, imaginava como poderia ficar ainda melhor, aprendi a ter uma nova visão, isso se tornou algo comum, passei a enxergar o design no meu dia a dia.

Ed.CAB | Você foi responsável pelo projeto gráfico da “Coleção Consciente de Educação Financeira” composta por 12 livros do aluno que compreende o 1 o ano do Ensino Fundamental até o 3o ano do Ensino Médio. Assim como o manual do professor onde compreende mais 12 livros. Conte-nos como foi a experiência de executar um projeto desta magnitude. 

RTB| Foi um desafio, meses de grandes esforços, madrugadas e madrugadas adentro… aprendi muito com este job, e chegamos em um excelente resultado. É satisfatório ver todo o projeto finalizado e a Coleção sendo abraçada pelo Brasil inteiro.

Ed.CAB| Como acontece o seu processo criativo? Tem preferência de horário?

RTB| Depois de entender do que aquele projeto precisa para nascer, eu começo a imaginá-lo e então vou transformando até chegar na finalização. Mas antes é feita uma vasta pesquisa sobre tudo que envolve o objeto, o cenário, os personagens etc. Não tem segredo, é dar vida ao que nasce na sua mente. O melhor horário para criar  é na madrugada, com o silêncio da noite você ganha a liberdade criativa.

Ed.CAB| O que mais te fascina nesta profissão e o que mais te deixa triste também?

RTB| Saber que na criação nada é descartável, é um mundo sem limite, eu me surpreendo cada vez mais com a minha profissão. Infelizmente o mundo corporativo nem sempre entende a importância de um bom profissional nesta área.

Ed.CAB| Se pudesse dar um único conselho para os que estão começando agora, qual seria?

RTB| O melhor trabalho é aquele que você faz pra você mesmo. Quem está começando não tem a agenda cheia. Então aproveite isso, seja o seu cliente, você tem a liberdade de fazer o que você quiser, coloca essa criatividade para fora! Em 2010 tive a honra de conhecer um grande mestre, Fábio Sasso, e fiz essa mesma pergunta, tendo a resposta; “Busque referência, tenha alguém que te inspire, abra sua ferramenta de trabalho sempre que puder e evolua cada vez mais. ”

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Foto: Edivaldo Moura

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